domingo, 16 de março de 2008

O Melhor do Pior

O paredão entre Gyselle e Thatiana era previsível para todos menos Gy, ela acreditava estar indicando Marcos ao paredão. A tarefa do Big Fone dessa vez foi Big Phony mesmo (falso, enganador em inglês). Não tinha função alguma e enganou a todos, até Gyselle que seria única a saber e não sabia! Será ofensa dizer o óbvio? A pequena Gy é simultaneamente ignorante por não saber e limitada pela dificuldade em conseguir aprender. Mas não é ingênua tampouco inocente. Nenhum desses predicados faz dela uma pessoa boa ou má. Inteligência ou sabedoria a meu ver não são parâmetros para julgar a qualidade de ninguém. Marcelo esteve aí para provar isso. Da mesma maneira Gy não deveria ser aprovada ou reprovada usando isso como base. Outro argumento infeliz é questionar sua higiene. Gyselle votou em Marcos que deveria ser a pessoa mais querida para ela na casa e, aí sim aparece um defeito de caráter: indiferença! Gy indicou-o porquê considera um favorito ao prêmio (ela já revelou isso no confessionário) e quer eliminá-lo. Por não raciocinar em profundidade, ela não atinou que estaria colocando seu imaginário mais forte concorrente contra ela no seu imaginário paredão. Pelo menos Gy sabe algo: que será a indicada da casa até o final do programa.

A decisão deve ter pouca votação por que não há disputa, o povo entende que falta de personalidade é sinônimo de forte personalidade e assim Gy vai ficando. Enquanto isso nada mais natural que a casa tenha pouca movimentação, pouca gente e pouco a ser feito para modificar o desejo do público, mas não a ambição de levar o milhão para casa, um prêmio dez vezes maior que tudo que Rafinha ganhou até agora. Ele e Marcos carregam o programa nas costas, Marcos começa a piada e Rafinha finaliza. O clima é muito mais descontraído sem a presença de Marcelo, mas o repertório começa a se repetir - o que é normal. Na falta de uma grande representante feminina, Nat vai ganhando simpatia. A caricatura ambulante Marcos também, pois vai ganhando mais espaço nas edições. O Big Brother não vai perder força até que seja respondida a pergunta que não quer calar: Gyselle ou Rafinha? Um recorde de bilheteria garantido. O programa seria muito mais empolgante se não existissem pesquisas de opinião.

Este paredão é a disputa até agora mais acirrada entre os piores do programa. Quem é a “menas pior”? Escolher entre tédio e alegria forçada, entre omissão e superexposição, entre se esconder e se aparecer. Apesar de que Thati praticamente parou de vender emoção no atacado e agora esta mais natural se é que isso é possível em um Big Brother. Já sei, votarei uma vez pela eliminação de cada uma em homenagem a inutilidade da tarefa do Big Fone.

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