Gyselle pode não gostar de água mas é como uma sereia. Sua beleza e seu canto enfeitiçam os marinheiros que se aproximam desavisados, e distraídos acabam por afundar seus navios. Gyselle caminha sem se importar com quem esta a sua volta e o mundo gira em torno dela. Todos a procuram e lhe oferecem seus favores, ela silenciosamente se beneficia, e quando o marinheiro abalroado lhe pede em troca qualquer compaixão, ela o observa suavemente submergir sob as águas, em seu rosto não se vê nem um sinal de emoção, nem dor nem alegria. Ela segue seu caminho absorvendo o mundo, que lhe traz de mão beijada, o pão e o vinho.
E o mundo aqui fora continua ávido na espera de todas as oportunidades que possam lhe favorecer. Embriagados pelo canto da sereia, mesmo tendo o privilégio de observar o destino de outros, afundam felizes em lhe fornecer qualquer favor, por menor que seja. Observarão a sereia, assim como a todos, lhes darem as costas e continuar seu caminho.
Se eu acreditasse em paranormalidade, diria que Gyselle tem sobre ela uma aura de energia transcendental. Como na mitologia que os deuses se esbofeteiam por uma reles mortal. Enquanto Rafinha precisa coletar umas cem pilhas comuns para entre elas encontrar umas poucas especiais, Gyselle precisa de apenas colher umas vinte pilhas quase todas especiais. É uma incrível e quase inacreditável analogia da vida de Gyselle e especialmente sua aventura no Big Brother.
Rafinha, sem contar com ajuda de forças inexplicáveis, mostra o porquê chegou até aqui. Depois de ceder sua imunização a Gy, agora lhe dá um carro que poderia ser seu. E não precisa contar a ninguém que poderia dar o carro a si mesmo. Para fechar o pacote, ainda vai ao confessionário avisar que pilhas iguais as da prova caíram de seus microfones e podem lhe ter favorecido. Indagado sobre porque fizera isso responde: “Se é para eu ganhar que não seja desse jeito”. Rafinha explica por si próprio as razões pelas quais é bem quisto por alguns.
Diante destes dois, Natália e Marcos figuram como candidatos ao papel principal. Infelizmente, Marcos finitamente mais merecedor ao carro cedido por Rafinha, deixa o programa. Após chegar tão perto do prêmio sai do programa com um celular na mão e muitos amigos verdadeiros. E fora da casa onde fingir já não faz muita diferença, chora ao lembrar que pelo menos queria dar uma casa para filha que, ainda não tem sequer a segurança de um teto próprio. Isso aconteceu no chat assim que deixou a casa. Marcos merecia muito mais pelo coração que tem, mas suas recompensas não foram materiais. Mais do que qualquer pessoa no programa, desejo felicidade a Marcão.
Natália segue como em outras edições do programa, uma figura simpática que cumpriu o melhor papel depois de Marcos em ser a campeã nas escolhas da casa e, nem tão campeã fora dela. Natália mostrou uma série de defeitos no curso do programa, porém nem ela tem ciência dos seus próprios erros para tentar ser melhor. Pelo menos, se existe alguma coisa dela em comum com Fernando, é que nos deixou conhecê-la como ela é. Deu a cara para bater ao contrário de Gyselle, escondida sob livros, edredons, Marcelos e Thalitas. A ausência de ações e palavras nela deixou um buraco que é preenchido pelo povo com virtudes imaginárias que combinariam com aquele rosto perfeito.
3 comentários:
Oi Roberto!
Mais uma ótima análise!
Fiquei triste com a saída do Marcos, ainda mais depois do carro. O problema foi que o Rafinha tinha uma dívida com a Gyselle desde o começo do programa... E não duvido nada que aquele carro tenha sido oferecido pela Fiat pra ser dado ao Marcos por causa da prova.
O Big Fone tinha sido até aposentado já.
Só não concordo qto a Natália não perceber as coisas que faz. Ela percebe sim. É bem madura, bem adulta e já se vira sozinha faz tempo.
Seu olhar transparece isso. Transparece que não faz nada de caso pensado.
Rê! Foi ruim demais Marcos ter ido embora desse jeito, talvez mesmo a Fiat tivesse em mente que o prêmio chegasse até ele.Depois de tanto esforço na prova do totem, na cabine do guarda, de nega maluca, na prova das mãos... Mãos? Ele saiu com uma na frente outra atrás. E o pior de tudo é que Marcos entre todos tem o menor perfil para faturar alguma coisa pós BBB. Triste demais. Espero que coisas boas aconteçam a ele e sua família.
A Nat é nossa única divergência né?(rs). Eu também achava ela péssima mas fui percebendo pequenos detalhes aqui e ali que me fizeram cre que existe um coração bom atrás de tanta besteira que ela faz. Pode-se ter qualquer relação com Nat menos de namoro. O olhar dela é mesmo funesto(rs). Mas sabe como é... gente desconhecida é sempre um bicho imprevisível. Eu mesmo tive uma amizade forte por 4 anos que se revelou a pessoa que mais me queria mal no mundo...
Quanto mais dizer de alguém conhecendo em 3 meses em um BBB. Surpresas existem em cada esquina...
Uhhhh...Que papo sinistro(rs)!
Beijos
Agora vi que escrevi errado: Transparece que não faz nada que não seja de caso pensado.
É, pelo visto ela é nossa única divergência hehehehe
Roberto, uma mulher conhece a outra e conhece bastante esse mundinho feminino hehehe
E é por isso que sempre preferi amizade de homens
Posso estar errada, posso estar certa, mas o olhar dela pra mim fala mta coisa...
Era so ver o olhar invejoso que ela lançava pras meninas, principalmente Juliana ou então qndo alguém se dava bem...
Continuo achando-a o pior tipo de cobrinha... hehehehe
E aqui fora tem várias desse tipo.
Eu não teria qlqr tipo de relação com ela, pq, ao meu ver, relacionamentos (amizade ou namoro) pra ela são descartáveis e por interesse.
Mas, vamos que vamos. Não acredito numa vitória dela hoje, pois ela tem mais rejeição que o Marcos, principalmente fora da Internet.
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